sexta-feira, 26 de março de 2010

A vida dela.

no corredor dos hospitais voce sente o que realmente é dor, não dor carnal, mas sim dor interior, de levar a sua própria mãe adentro dele, pode parecer facil, mas não, não é, enquanto nesse exato momento, seu pai, ao invés de estar la´dentro com ela está dentro do carro, do outro lado da rua, na esquina, esperando uma ligação para saber se esta tudo bem, então a enfermeira diz a voce que nao pode ficar com a sua propria mãe no quarto de medicamentos, então voce vai até o carro com o seu pai conversar e quer que ele apenas te escute. voce chora, ri, grita, e escuta ao mesmo tempo. chega um momento que voce cansa, e resolve tomar conta de si mesma, sair de casa, e as vezes se matar, ou apenas querer ser dona de si mesma, aí voce entra no quarto de medicamentos com todos olhando pra voce pois seus olhos estão cheigos de lagrimas e não se importa se pode ficar lá ou não, só conta tudo oque aconteceu para sua mãe e ela diz que ela tem que ser mais paciente com o pai. mas ela nao aguenta, não aguenta mais isso.

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